ME – XI – CO
A história secreta da ativação do importante chakra planetário localizado no México.
Ao país das águias sua rainha voltará
O cárcere da lua precisará romper
Guardiões de outros tempos ao seu lado vão vir
E unidos todos juntos a batalha irão dar.
Sonâmbulos ambulantes irão vê-la avançar
E o único desperto sua ajuda pedirá
Os piores e os melhores por ela se unirão
E a água dos céus a todos limpará.
Com toques do passado o presente se fará ouvir
Mas somente no silêncio sua voz se escutará
E em caso de surdez um sacrifício irá fazer
Cuja luz por milênios o caminho iluminará.
A história secreta da ativação do importante chakra planetário localizado no México.
Ao país das águias sua rainha voltará
O cárcere da lua precisará romper
Guardiões de outros tempos ao seu lado vão vir
E unidos todos juntos a batalha irão dar.
Sonâmbulos ambulantes irão vê-la avançar
E o único desperto sua ajuda pedirá
Os piores e os melhores por ela se unirão
E a água dos céus a todos limpará.
Com toques do passado o presente se fará ouvir
Mas somente no silêncio sua voz se escutará
E em caso de surdez um sacrifício irá fazer
Cuja luz por milênios o caminho iluminará.
Lama Tagdra Rimpoche
Este é um resumo livre do livro Regina – 2 de octubre NO SE OLVIDA de Antônio Velasco Piña, com adição de fatos provenientes de outras fontes, e o objetivo é contar um pouco da história secreta do México, os elementos ocultos por trás de acontecimentos que se estendem desde milênios e chegam até os dias de hoje, e que dizem respeito não somente ao território mexicano mas influem a nível mundial e planetário.
Para tanto, uma conexão entre o passado pré-colombiano, a invasão e conquista espanhola, época colonial, os dramáticos eventos de 1968 e os dias de hoje devem ser estabelecidos.
Da mesma forma, uma correlação entre o México e o Tibet, a América e a Ásia, o planeta e o cosmos devem ser feitos.
Isso porque, nosso planeta, a Mãe Terra, é um ser vivo, e nós, células ou fractais desse grande organismo funcionamos à semelhança dela.
Da mesma forma que precisamos do prana, a energia presente no ar que nos dá alento e vida, e que absorvemos pela respiração, o planeta precisa de “prana cósmico” e também respira.
Em nosso corpo físico são as duas narinas as responsáveis pela entrada do prana. Na Mãe Terra, as duas grandes cadeias de montanha, a Cordilheira do Himalaia no hemisfério norte e a Cordilheira dos Andes no sul, exercem essa função.
Não respiramos todo o dia pelas duas narinas ao mesmo tempo, possuímos uma alternância chamada de respiração solar e lunar, ora respiramos pela narina esquerda e ora pela direita, essa polarização é responsável pela ativação de nossos dois canais energéticos, o pingala e o ida.
Esses canais energéticos, por sua vez, distribuem o prana e junto ao canal central, chamado sushumna, são os responsáveis pela vitalização dos chakras.
Processo análogo ocorre no planeta, só que em um espaço de tempo proporcional à dimensão física da Terra. Assim ao invés de uma polarização de algumas horas no decorrer do dia, a respiração do planeta, por cada uma das cadeias de montanhas de cada hemisfério, sofre uma alternância a cada 2.000 anos mais ou menos.
Nos últimos dois mil anos, esteve ativado o hemisfério norte e o Himalaia, porém, desde meados do século XX, ocorreu a polarização e atualmente são nos Andes que se encontra o principal ponto de absorção de “prana cósmico”.
Porém, nós, como células conscientes, participamos desse processo e temos nossa história e nossas vidas interconectadas a esse evento cósmico.
Assim, o desenvolvimento das civilizações indígenas na América, a invasão do continente pelos europeus, a queda dos Astecas no México e dos Incas nos Andes, a manutenção do culto e reverência da Mãe Terra por meio do sincretismo como na figura da Virgem de Guadalupe, Nossa Senhora de Copacabana, e outras santas e virgens católicas, a invasão do Tibet pela China, a construção do Canal do Panamá, as revoltas dos jovens em todo o mundo no ano de 1968 e a história de uma garota de 20 anos, Regina, a Rainha do México, são peças de um quebra-cabeça de proporções planetárias e cósmicas!
Adiante segue um histórico detalhado dos principais acontecimentos desta história que também é nossa história e da qual devemos participar conscientemente e despertos.
Boa Viagem!
Ka W. Ribas
ME – XI – CO
· 1.700 ou 1.500 a.C – Começa a ocupação Olmeca, primeira grande civilização mexicana, nas regiões de Tabasco e Vera Cruz, no Golfo do México.
· 700 a.C – Os primeiros Maias habitam a península de Yucatán e selvas altas da Guatemala a tradição Maia é a segunda grande civilização mexicana.
· 600 a.C. – Inicia-se o povoamento de Monte Albán, Oaxaca, é o alvorecer da terceira tradição mexicana, a Zapoteca.
· 200 a.C. – Fundação de Teotihuacán, o “lugar onde os homens se transformam em deuses”, cidade sagrada do México central, grande altiplano localizado entre a Serra Madre Ocidental, pelo oeste e Serra Madre Oriental, no leste, extensões naturais das Montanhas Rochosas. A civilização que floresceu em Teotihuacán, próxima aos vulcões Popocatépetl (5.432 m) e Iztaccíhuatl (5.370 m), no coração geográfico do país, foi percussora da tradição Nahuatl ou Tolteca, a quarta grande tradição do México.
· 400 d.C. – Teotihuacán atinge seu apogeu, com uma população estimada de 250.000 habitantes.
· 200 a 900 d.C. – Apogeu da civilização Maia.
· 909 d.C. – Último registro de inscrição do período clássico Maia, as cidades foram sendo pouco a pouco abandonadas e o povo passa a viver em aldeias embrenhadas nas florestas.
· 1.200 d.C. – Chegada dos Mexicas ou Astecas ao vale do México, ali adotam os costumes, a língua e a cultura dos povos Nahuatl / Toltecas.
· 1.325 d.C. – Fundação de Tenochtitlán (atual cidade do México), a capital dos Astecas, em uma ilha do lago Texcoco.
· 1.426 d.C. – Início da expansão Asteca que os levariam a dominar todo o vale do México, inclusive incorporando os territórios das outras grandes tradições mexicanas, os Olmecas, Zapotecas, Toltecas e Maias.
· 1.473 d.C. – Os sacerdotes do deus Huitzilopochtli dominam o templo de Tlatelolco, cidade vizinha de Tenochtitlán e instauram um culto masculino em um importante centro energético feminino (onde mais tarde seria levantada a basílica da Virgem de Guadalupe). Este ato causou um grande desequilíbrio energético no chakra mexicano.
· 1.502 d.C. – Montezuma II se torna rei dos Astecas.
· 1.519 d.C. – Os espanhóis desembarcam em Vera Cruz, cumprindo antigas profecias sobre o retorno de Quezalcoatl, a Serpente Emplumada, o conquistador Hernán Cortés e seus homens são recebidos como deuses. Eles marcham em direção a Tenochtitlán, e são recebidos por Montezuma em seu palácio.
· 1.520 d.C. – Morre Montezuma II e explode a revolta Asteca contra os invasores.
· 1.521 d.C. – Tenochtitlán é dominada e destruída pelos espanhóis, sobre suas ruínas é construída a atual cidade do México.
· 1.525 d.C. – Cuauhtémoc, o último rei Asteca é derrotado em Tlatelolco e executado pelos espanhóis. Início do período colonial no México.
· 12 de dezembro de 1.531 – No cerro de Tepeyac, em Tlatelolco, uma Virgem Maria de pele morena apareceu milagrosamente para o índio Juan Diego e pediu que ali fosse edificado um templo em sua homenagem. Juan Diego então procurou o primeiro bispo do México, o franciscano Frei Juan de Zumárraga com a petição da santa e por diversas vezes o religioso não deu ouvidos ao índio.
Cansado, pela insistente solicitação do índio, o bispo, para dispensá-lo de vez, pediu que este lhe trouxesse uma prova convincente de que dizia a verdade, em caso contrário, que não o molestasse mais.
Dias mais tarde, Juan Diego retornou trazendo como “prova” da Virgem, uma porção de “rosas de castilla”, que não podiam florescer naquela estação do ano, e que ele afirmava lhe haviam sido entregues pela própria Virgem. Na túnica de Juan Diego, feita de fios de magüei, na qual o índio trazia as flores, ficou milagrosamente estampada a imagem da Virgem Maria com seu manto salpicado de estrelas.
A explosão religiosa ocorrida a partir daí foi tamanha que o lugar logo se converteu em importante centro de peregrinação e finalmente, ali, foi levantada, a Basílica da Virgem de Guadalupe (o nome foi uma homenagem à Virgem de Extremadura na Espanha), padroeira do México e de toda a América Latina.
No sincretismo religioso entre o catolicismo e a antiga espiritualidade indígena, a Virgem de Guadalupe tem um claro paralelo com a divindade asteca Tonantzin, a Mãe-Terra.
· 21 de março de 1948 (equinócio de primavera no hemisfério norte e início astrológico da era de aquário) – Ao meio dia em ponto, com o Sol no zênite, na Aldeia de los Reyes, antigo povoado ocupado pela nobreza real asteca e tolteca, próximo aos imponentes vulcões Popocatépetl e Iztaccíhuatl, nascia a primeira filha do casal Richard Teucher (espiritualista alemão) e Citlali Pérez (uma bela jovem mexicana de origem indígena), o nome da criança: Regina, que em latim significa: Rainha.
Quando o pai viu a menina se sentiu aturdido pois esperava um menino, isso porque algum tempo antes, em uma viagem que realizou à Índia, um monge tibetano havia profetizado que o primeiro filho do casal seria um importante avatar! Nesta oportunidade, o monge propôs aos futuros pais que, quando a criança nascesse, ela poderia ser educada no Tibet.
· 1950 – Quando Regina tinha dois anos de idade, seus pais se mudaram para o Tibet e a levaram para se educada por monges nesse país. Quando foram recebidos no Palácio Potala, em Lhassa, pelo jovem Dalai Lama, este se recusou a ser reverenciado pela criança e seus pais, pois, seu primeiro ministro, o monge Tschandzo Tschampa, identificou Regina como sendo uma autêntica Dakini. Como se não bastasse, o Dalai Lama, invertendo o protocolo, foi quem reverenciou a criança.
· Neste mesmo ano, 1950, foi realizado o último festival Kumba Mela nas montanhas do Tibet, com a participação do Dalai Lama e a presença de Regina e seus pais, a partir daquele momento, as sagradas montanhas da Cordilheira do Himalaia entrariam em um longo repouso de 2.000 anos e um fluxo energético, semelhante à ascensão da energia Kundalini, iniciaria seu translado pela “coluna” do planeta, marcada pela presença de cadeias montanhosas, até seu destino final, a Cordilheira dos Andes, na América do Sul, este processo estaria completamente finalizado e a energia devidamente assentada no ano de 2.012.
· O ano de 1950, Ferro-Tigre no calendário tibetano, também marcaria o cumprimento de outras profecias, como a que dizia que o país seria assolado por forças terríveis, com efeito, nesse ano, o Tibet foi controlado pela poderosa China comunista.
O agravamento do conflito político entre a China e o Tibet, levou à fuga do Dalai Lama, junto com inúmeros monges e outras pessoas para a Índia. Nessa fuga foram mortos pelos chineses os pais de Regina.
Regina, ainda criança, passou a viver em companhia do Lama Tagdra Rimpoche.
· Regina viveu até seus 17 anos de idade em uma gruta isolada nas montanhas Tibetanas na fronteira com a China, ali recebeu uma disciplinada e completa instrução espiritual de seu mestre Tagdra Rimpoche.
· Em sua última noite junto a seu mestre na isolada gruta, Tagdra Rimpoche, revelou a Regina coisas importantes sobre seu destino e sobre sua missão como Dakini, algumas informações foram passadas em forma de um enigmático poema-profecia: “Ao país das águias sua rainha voltará...”
· Nessa noite, o monge revelou que Regina teria que completar sua instrução na China, junto a um mestre taoísta, especialista em executar instrumentos musicais sagrados, depois ela deveria voltar para seu país onde completaria sua missão.
· No dia seguinte, pela manhã, o exército chinês capturou o Lama e sua discípula, Tagdra Rimpoche foi imediatamente fuzilado e Regina levada prisioneira para um campo de reeducação na China.
· No campo, que ficava em um antigo mosteiro taoísta transformado em prisão, e que Regina logo identificou como um gigantesco e potente instrumento musical, ela logo se destacou e com sua disciplina e empenho passou a ser ajudante do jardineiro, um grande e sábio mestre taoísta que concluiu sua instrução e lhe ensinou a arte de executar os sinos tibetanos e demais instrumentos sagrados, em especial os instrumentos feitos a partir de uma composição de ouro, prata e cobre, conhecida como tumbaga.
· Regina viveu no campo de prisioneiros até seus 19 anos, quando finalmente concluiu sua formação e recebeu autorização das autoridades chinesas para retornar ao México, seu país ao qual ela havia deixado ainda criança.
· Em Hong Kong, Regina embarcou em um navio que praticamente deu a volta ao mundo antes de chegar ao México. Finalmente em seu país, ela desembarcou poucos dias antes do equinócio de primavera do ano de 1968, no porto de Vera Cruz, mesmo lugar por onde chegaram os espanhóis em 1519.
· Uma vez no México, sua intuição a levou até Teotihuacán, no caminho para a cidade sagrada contemplou o casal mais poderoso do México, os vulcões Popocatépetl e Iztaccíhuatl, guardiões ancestrais do país e que concentram toda a força espiritual do chakra mexicano.
· 20 de março de 1968 (véspera do equinócio de primavera) - Regina passou todo o dia em Teotihuacán. Ao anoitecer, iniciou a subida da Pirâmide da Lua, onde em seu topo, quatro homens, os quatro legítimos mexicanos, guardiões das quatro sagradas tradições mexicanas, realizavam uma cerimônia tocando seus instrumentos sagrados: tambores, chocalhos e caracóis.
· Os quatro homens eram:
Para tanto, uma conexão entre o passado pré-colombiano, a invasão e conquista espanhola, época colonial, os dramáticos eventos de 1968 e os dias de hoje devem ser estabelecidos.
Da mesma forma, uma correlação entre o México e o Tibet, a América e a Ásia, o planeta e o cosmos devem ser feitos.
Isso porque, nosso planeta, a Mãe Terra, é um ser vivo, e nós, células ou fractais desse grande organismo funcionamos à semelhança dela.
Da mesma forma que precisamos do prana, a energia presente no ar que nos dá alento e vida, e que absorvemos pela respiração, o planeta precisa de “prana cósmico” e também respira.
Em nosso corpo físico são as duas narinas as responsáveis pela entrada do prana. Na Mãe Terra, as duas grandes cadeias de montanha, a Cordilheira do Himalaia no hemisfério norte e a Cordilheira dos Andes no sul, exercem essa função.
Não respiramos todo o dia pelas duas narinas ao mesmo tempo, possuímos uma alternância chamada de respiração solar e lunar, ora respiramos pela narina esquerda e ora pela direita, essa polarização é responsável pela ativação de nossos dois canais energéticos, o pingala e o ida.
Esses canais energéticos, por sua vez, distribuem o prana e junto ao canal central, chamado sushumna, são os responsáveis pela vitalização dos chakras.
Processo análogo ocorre no planeta, só que em um espaço de tempo proporcional à dimensão física da Terra. Assim ao invés de uma polarização de algumas horas no decorrer do dia, a respiração do planeta, por cada uma das cadeias de montanhas de cada hemisfério, sofre uma alternância a cada 2.000 anos mais ou menos.
Nos últimos dois mil anos, esteve ativado o hemisfério norte e o Himalaia, porém, desde meados do século XX, ocorreu a polarização e atualmente são nos Andes que se encontra o principal ponto de absorção de “prana cósmico”.
Porém, nós, como células conscientes, participamos desse processo e temos nossa história e nossas vidas interconectadas a esse evento cósmico.
Assim, o desenvolvimento das civilizações indígenas na América, a invasão do continente pelos europeus, a queda dos Astecas no México e dos Incas nos Andes, a manutenção do culto e reverência da Mãe Terra por meio do sincretismo como na figura da Virgem de Guadalupe, Nossa Senhora de Copacabana, e outras santas e virgens católicas, a invasão do Tibet pela China, a construção do Canal do Panamá, as revoltas dos jovens em todo o mundo no ano de 1968 e a história de uma garota de 20 anos, Regina, a Rainha do México, são peças de um quebra-cabeça de proporções planetárias e cósmicas!
Adiante segue um histórico detalhado dos principais acontecimentos desta história que também é nossa história e da qual devemos participar conscientemente e despertos.
Boa Viagem!
Ka W. Ribas
ME – XI – CO
· 1.700 ou 1.500 a.C – Começa a ocupação Olmeca, primeira grande civilização mexicana, nas regiões de Tabasco e Vera Cruz, no Golfo do México.
· 700 a.C – Os primeiros Maias habitam a península de Yucatán e selvas altas da Guatemala a tradição Maia é a segunda grande civilização mexicana.
· 600 a.C. – Inicia-se o povoamento de Monte Albán, Oaxaca, é o alvorecer da terceira tradição mexicana, a Zapoteca.
· 200 a.C. – Fundação de Teotihuacán, o “lugar onde os homens se transformam em deuses”, cidade sagrada do México central, grande altiplano localizado entre a Serra Madre Ocidental, pelo oeste e Serra Madre Oriental, no leste, extensões naturais das Montanhas Rochosas. A civilização que floresceu em Teotihuacán, próxima aos vulcões Popocatépetl (5.432 m) e Iztaccíhuatl (5.370 m), no coração geográfico do país, foi percussora da tradição Nahuatl ou Tolteca, a quarta grande tradição do México.
· 400 d.C. – Teotihuacán atinge seu apogeu, com uma população estimada de 250.000 habitantes.
· 200 a 900 d.C. – Apogeu da civilização Maia.
· 909 d.C. – Último registro de inscrição do período clássico Maia, as cidades foram sendo pouco a pouco abandonadas e o povo passa a viver em aldeias embrenhadas nas florestas.
· 1.200 d.C. – Chegada dos Mexicas ou Astecas ao vale do México, ali adotam os costumes, a língua e a cultura dos povos Nahuatl / Toltecas.
· 1.325 d.C. – Fundação de Tenochtitlán (atual cidade do México), a capital dos Astecas, em uma ilha do lago Texcoco.
· 1.426 d.C. – Início da expansão Asteca que os levariam a dominar todo o vale do México, inclusive incorporando os territórios das outras grandes tradições mexicanas, os Olmecas, Zapotecas, Toltecas e Maias.
· 1.473 d.C. – Os sacerdotes do deus Huitzilopochtli dominam o templo de Tlatelolco, cidade vizinha de Tenochtitlán e instauram um culto masculino em um importante centro energético feminino (onde mais tarde seria levantada a basílica da Virgem de Guadalupe). Este ato causou um grande desequilíbrio energético no chakra mexicano.
· 1.502 d.C. – Montezuma II se torna rei dos Astecas.
· 1.519 d.C. – Os espanhóis desembarcam em Vera Cruz, cumprindo antigas profecias sobre o retorno de Quezalcoatl, a Serpente Emplumada, o conquistador Hernán Cortés e seus homens são recebidos como deuses. Eles marcham em direção a Tenochtitlán, e são recebidos por Montezuma em seu palácio.
· 1.520 d.C. – Morre Montezuma II e explode a revolta Asteca contra os invasores.
· 1.521 d.C. – Tenochtitlán é dominada e destruída pelos espanhóis, sobre suas ruínas é construída a atual cidade do México.
· 1.525 d.C. – Cuauhtémoc, o último rei Asteca é derrotado em Tlatelolco e executado pelos espanhóis. Início do período colonial no México.
· 12 de dezembro de 1.531 – No cerro de Tepeyac, em Tlatelolco, uma Virgem Maria de pele morena apareceu milagrosamente para o índio Juan Diego e pediu que ali fosse edificado um templo em sua homenagem. Juan Diego então procurou o primeiro bispo do México, o franciscano Frei Juan de Zumárraga com a petição da santa e por diversas vezes o religioso não deu ouvidos ao índio.
Cansado, pela insistente solicitação do índio, o bispo, para dispensá-lo de vez, pediu que este lhe trouxesse uma prova convincente de que dizia a verdade, em caso contrário, que não o molestasse mais.
Dias mais tarde, Juan Diego retornou trazendo como “prova” da Virgem, uma porção de “rosas de castilla”, que não podiam florescer naquela estação do ano, e que ele afirmava lhe haviam sido entregues pela própria Virgem. Na túnica de Juan Diego, feita de fios de magüei, na qual o índio trazia as flores, ficou milagrosamente estampada a imagem da Virgem Maria com seu manto salpicado de estrelas.
A explosão religiosa ocorrida a partir daí foi tamanha que o lugar logo se converteu em importante centro de peregrinação e finalmente, ali, foi levantada, a Basílica da Virgem de Guadalupe (o nome foi uma homenagem à Virgem de Extremadura na Espanha), padroeira do México e de toda a América Latina.
No sincretismo religioso entre o catolicismo e a antiga espiritualidade indígena, a Virgem de Guadalupe tem um claro paralelo com a divindade asteca Tonantzin, a Mãe-Terra.
· 21 de março de 1948 (equinócio de primavera no hemisfério norte e início astrológico da era de aquário) – Ao meio dia em ponto, com o Sol no zênite, na Aldeia de los Reyes, antigo povoado ocupado pela nobreza real asteca e tolteca, próximo aos imponentes vulcões Popocatépetl e Iztaccíhuatl, nascia a primeira filha do casal Richard Teucher (espiritualista alemão) e Citlali Pérez (uma bela jovem mexicana de origem indígena), o nome da criança: Regina, que em latim significa: Rainha.
Quando o pai viu a menina se sentiu aturdido pois esperava um menino, isso porque algum tempo antes, em uma viagem que realizou à Índia, um monge tibetano havia profetizado que o primeiro filho do casal seria um importante avatar! Nesta oportunidade, o monge propôs aos futuros pais que, quando a criança nascesse, ela poderia ser educada no Tibet.
· 1950 – Quando Regina tinha dois anos de idade, seus pais se mudaram para o Tibet e a levaram para se educada por monges nesse país. Quando foram recebidos no Palácio Potala, em Lhassa, pelo jovem Dalai Lama, este se recusou a ser reverenciado pela criança e seus pais, pois, seu primeiro ministro, o monge Tschandzo Tschampa, identificou Regina como sendo uma autêntica Dakini. Como se não bastasse, o Dalai Lama, invertendo o protocolo, foi quem reverenciou a criança.
· Neste mesmo ano, 1950, foi realizado o último festival Kumba Mela nas montanhas do Tibet, com a participação do Dalai Lama e a presença de Regina e seus pais, a partir daquele momento, as sagradas montanhas da Cordilheira do Himalaia entrariam em um longo repouso de 2.000 anos e um fluxo energético, semelhante à ascensão da energia Kundalini, iniciaria seu translado pela “coluna” do planeta, marcada pela presença de cadeias montanhosas, até seu destino final, a Cordilheira dos Andes, na América do Sul, este processo estaria completamente finalizado e a energia devidamente assentada no ano de 2.012.
· O ano de 1950, Ferro-Tigre no calendário tibetano, também marcaria o cumprimento de outras profecias, como a que dizia que o país seria assolado por forças terríveis, com efeito, nesse ano, o Tibet foi controlado pela poderosa China comunista.
O agravamento do conflito político entre a China e o Tibet, levou à fuga do Dalai Lama, junto com inúmeros monges e outras pessoas para a Índia. Nessa fuga foram mortos pelos chineses os pais de Regina.
Regina, ainda criança, passou a viver em companhia do Lama Tagdra Rimpoche.
· Regina viveu até seus 17 anos de idade em uma gruta isolada nas montanhas Tibetanas na fronteira com a China, ali recebeu uma disciplinada e completa instrução espiritual de seu mestre Tagdra Rimpoche.
· Em sua última noite junto a seu mestre na isolada gruta, Tagdra Rimpoche, revelou a Regina coisas importantes sobre seu destino e sobre sua missão como Dakini, algumas informações foram passadas em forma de um enigmático poema-profecia: “Ao país das águias sua rainha voltará...”
· Nessa noite, o monge revelou que Regina teria que completar sua instrução na China, junto a um mestre taoísta, especialista em executar instrumentos musicais sagrados, depois ela deveria voltar para seu país onde completaria sua missão.
· No dia seguinte, pela manhã, o exército chinês capturou o Lama e sua discípula, Tagdra Rimpoche foi imediatamente fuzilado e Regina levada prisioneira para um campo de reeducação na China.
· No campo, que ficava em um antigo mosteiro taoísta transformado em prisão, e que Regina logo identificou como um gigantesco e potente instrumento musical, ela logo se destacou e com sua disciplina e empenho passou a ser ajudante do jardineiro, um grande e sábio mestre taoísta que concluiu sua instrução e lhe ensinou a arte de executar os sinos tibetanos e demais instrumentos sagrados, em especial os instrumentos feitos a partir de uma composição de ouro, prata e cobre, conhecida como tumbaga.
· Regina viveu no campo de prisioneiros até seus 19 anos, quando finalmente concluiu sua formação e recebeu autorização das autoridades chinesas para retornar ao México, seu país ao qual ela havia deixado ainda criança.
· Em Hong Kong, Regina embarcou em um navio que praticamente deu a volta ao mundo antes de chegar ao México. Finalmente em seu país, ela desembarcou poucos dias antes do equinócio de primavera do ano de 1968, no porto de Vera Cruz, mesmo lugar por onde chegaram os espanhóis em 1519.
· Uma vez no México, sua intuição a levou até Teotihuacán, no caminho para a cidade sagrada contemplou o casal mais poderoso do México, os vulcões Popocatépetl e Iztaccíhuatl, guardiões ancestrais do país e que concentram toda a força espiritual do chakra mexicano.
· 20 de março de 1968 (véspera do equinócio de primavera) - Regina passou todo o dia em Teotihuacán. Ao anoitecer, iniciou a subida da Pirâmide da Lua, onde em seu topo, quatro homens, os quatro legítimos mexicanos, guardiões das quatro sagradas tradições mexicanas, realizavam uma cerimônia tocando seus instrumentos sagrados: tambores, chocalhos e caracóis.
· Os quatro homens eram:
1- Dom Miguel, guardião da tradição Tolteca, cuja palavra chave é “ousar”.
2- Dom Gabriel, guardião da tradição Maia, cuja palavra chave é “saber”.
3- Dom Rafael, guardião da tradição Zapoteca, cuja palavra chave é “amar”.
4- Dom Uriel, guardião da tradição Olmeca, cuja palavra chave é “mudar”.
2- Dom Gabriel, guardião da tradição Maia, cuja palavra chave é “saber”.
3- Dom Rafael, guardião da tradição Zapoteca, cuja palavra chave é “amar”.
4- Dom Uriel, guardião da tradição Olmeca, cuja palavra chave é “mudar”.
· Eles sabiam que nesse dia as conjunções cósmicas eram propícias para realizar essa cerimônia cujo propósito era despertar o país do “cárcere da lua”, um efeito hipnótico gerado pela influência lunar que mantêm os seres humanos como que “adormecidos”. Eles esperavam para esse dia, o retorno do último imperador asteca, Cuauhtémoc. Porém, para surpresa dos quatro guardiões, ao invés da aparição do imperador, eles assistiram, assombrados, chegar, ao topo da pirâmide, a figura de uma bela, jovem e aparentemente frágil moça de 20 anos, era Regina, a Rainha do País das Águias, México.
· Juntos, após a surpresa inicial por descobrirem que a reencarnação de Cuauhtémoc era uma mulher, eles assumiram suas posições, cada um em uma das quatro direções sagradas com Regina ao centro e levaram a cabo a cerimônia que lograria, por seis meses, suprimir o “cárcere da lua”. Neste tempo eles deveriam realizar outras tantas cerimônias cujo propósito final seria despertar o chakra mexicano, ativando energeticamente os vulcões Popocatépetl e Iztaccíhuatl, contribuindo assim para o deslocamento do fluxo energético que vinha do Himalaia e se dirigia para os Andes:
Ao país das águias sua rainha voltará
O cárcere da lua precisará romper
Guardiões de outros tempos ao seu lado vão vir
E unidos todos juntos a batalha irão dar.
· Regina e os quatro guardiões vão para a cidade do México onde iniciam seu trabalho de despertar do país, tarefa que devem executar antes do próximo equinócio, quando voltará o “cárcere da lua”. Para tanto percorrem e purificam rotas sagradas em plena capital mexicana, visitam lugares de poder, e começam a recrutar pessoas para os centros de mexicanidade, cujo propósito é reunir aqueles que queiram se tornar “autênticos mexicanos”.
· O caminho que liga o parque de Chapultepec ao Zócalo (onde ficava a mais sagrada praça cerimonial da antiga capital asteca) foi identificado como a rota sagrada que deveriam seguir junto com 400.000 pessoas, ao chegarem ao Zócalo, deveriam realizar ali a primeira grande cerimônia para despertar o México. No Zócalo, Regina e os guardiões visitaram a Catedral, onde, em uma capela subterrânea havia um altar com uma pedra retirada de um templo tolteca, na qual Regina afirmou ser o coração do país.
· Ainda na Catedral, Regina descobriu que os instrumentos que deveriam soar durante o ritual seriam os enormes sinos e em especial umas “grades” de metal que fecham a passagem ao interior do coro, essas peças haviam sido fabricadas em Macau, na China e trazidas para o México ainda na época da colônia, no século XVIII, eram os instrumentos sagrados de tumbaga, a mescla perfeita de ouro, prata e cobre!
· Maio de 1968 – A ativação energética provocada pela cerimônia na pirâmide da Lua e o despertar de consciências é tamanho com a suspensão do “cárcere da lua”, que, em todo o mundo, e principalmente no meio juvenil, explodem movimentos de contestação e rebeldia, cujo elemento em comum a todos era o desejo de mudanças, um dos mais famosos e importantes foi o “Maio de 68” na França.
· Julho de 1968 - Os guardiões, um novo ajudante, oriundo dos centros de mexicanidade, que Regina chamava de “testemunha”, e até a própria Rainha do México começam e sentir o peso, a dificuldade e o tamanho da tarefa que teriam que realizar para reunir tantas pessoas e ainda por cima em um lugar proibido pelo Estado. O governo mexicano era responsável por um dos mais terríveis sistemas repressivos do mundo na época, isso porque dissimulava seus sofisticados e violentos aparatos de repressão por trás de uma aparente legalidade e legitimidade democrática.
· Nesse momento o inesperado aconteceu, partindo da classe estudantil, explode na cidade do México um forte movimento de contestação e repúdio ao governo, ao sistema político e a tudo que soasse autoritário no país. O governo mexicano, temeroso que essa revolta dos estudantes pudesse manchar a reputação do país, que receberia em breve os Jogos Olímpicos, autorizou uma violenta repressão aos estudantes. Porém o resultado foi incendiar de vez o movimento, que a partir de então não parou de crescer e cujo lema era: “Povo, desperta!”.
· 27 de julho de 1968 - O episódio da violenta invasão por tropas do exército à Universidade Autônoma do México – UNAM (cujo brasão ostenta uma águia e um condor abraçando com suas asas toda a América), com a morte de vários estudantes pela brutalidade dos militares, foi um dos episódios mais dramáticos do levante e gerou tamanha comoção que o reitor da instituição, o engenheiro Javier Barros Sierra convocou um ato de repúdio para o dia seguinte e uma grande manifestação que partiria da cidade universitária e chegaria até o Zócalo!
· Durante a grande manifestação, na qual o próprio reitor encabeçou pessoalmente, Regina e os membros dos centros de mexicanidade, se incorporaram à passeata. Atônitas e mal acreditando no que vêem, as pessoas assistem ao enorme desfile e admiram a jovem que parece liderar uma ala da passeata. Tudo corre bem até que vários agentes infiltrados do governo, assassinos e delinqüentes misturados à multidão resolvem agir e iniciar dentro do próprio movimento um tumulto que daria fim à manifestação. Quando iniciaram sua ação, foram impedidos pela intervenção de Regina, cuja força e magnetismo do olhar até fez vários agentes “mudarem” de lado e, juntos aos demais manifestantes, passam a integrar de fato à marcha.
· Para reorganizar a multidão, em um determinado momento da passeata, o reitor da UNAM pede ajuda à Regina. No meio da manifestação desaba uma tempestade. A água da chuva molha a todos, lava e purifica a cidade e a rota sagrada que deveriam passar até o Zócalo!
Sonâmbulos ambulantes irão vê-la avançar
E o único desperto sua ajuda pedirá
Os piores e os melhores por ela se unirão
E a água dos céus a todos limpará.
· Cada vez é mais forte o movimento em prol do despertar do México, proporcionalmente aumenta o desespero e aturdimento do governo mexicano que teme até mesmo uma intervenção direta dos EUA, uma vez que a visibilidade gerada pela aproximação das Olimpíadas faz com que todo o mundo tenha os olhos voltados para o país.
· 27 de agosto de 1968, terça-feira – Dia de outra grande manifestação e passeata que partiria do Bosque Chapultepec e chegaria ao Zócalo, percorrendo toda a rota sagrada e energética. No Zócalo, nesse dia, deveriam soar os instrumentos sagrados que despertariam o país, era a 1ª Grande Cerimônia que deveriam levar a cabo Regina e seus companheiros. Para conseguirem o efeito energético desejado, deveriam reunir na praça sagrada 400.000 pessoas!
· A Cerimônia é realizada com sucesso, 500.000 pessoas lotam a grande praça, coração da metrópole! O grande contingente de pessoas, a forte mobilização com o apoio popular ao movimento e a presença da mídia internacional inibem a repressão. Uma vez na praça, Regina e seus companheiros, acompanhados de alguns estudantes, adentram à Catedral e começam a tocar os sinos do templo, a Rainha do México se concentra nas grades de tumbaga que ao vibrarem emitem sons inusitados, alguns somente perceptíveis por sentidos mais sutis. A emoção toma conta da multidão e, após milhares de vozes cantarem juntas o hino nacional mexicano, a noite termina em uma alegre e espontânea festa popular. Todos os presentes partilham o sentimento de que participaram de um acontecimento único e transcendental!
Com toques do passado o presente se fará ouvir
· Regina anuncia uma nova ação: a Segunda Cerimônia a se realizar no Zócalo, novamente 400.000 pessoas, com o incrível desafio de manter toda essa multidão no mais absoluto silêncio!
· 13 de setembro de 1968 - A Grande Marcha do Silêncio! – Data da 2ª Grande Cerimônia para o despertar do México! – Essa manifestação é organizada com um inusitado propósito: como protesto pelo silêncio da mídia frente aos abusos e violência do governo e pela forte repressão, os participantes da marcha teriam suas bocas seladas com fitas adesivas e todos deveriam abster-se de pronunciar qualquer som até chegarem ao Zócalo! Isso veio de encontro à natureza da cerimônia que deveria ser levada a cabo pela Rainha do México!
· Novamente o número de participantes supera o necessário para se efetivar o ritual, nesse dia memorável e histórico, cerca de 700.000 pessoas marcharam no mais absoluto silêncio!
· Ao chegar ao Zócalo, a multidão silenciosa escutou Regina pronunciar por três vezes o sagrado mantra/nome do país: ME – XI – CO !
Mas somente no silêncio sua voz se escutará
· 16 de setembro de 1968 – Aproxima-se o equinócio e as Olimpíadas, o “cárcere da lua” aos poucos retorna, a repressão do governo começa a surtir efeito e o movimento aos poucos perde força. Regina se dá conta que o despertar do chakra mexicano foi parcial pois ela conseguiu “acordar” o Popocatépetl, o vulcão masculino, porém a grande força feminina, o Iztaccíhuatl, permanece em repouso.
· 13 de setembro de 1968 - A Grande Marcha do Silêncio! – Data da 2ª Grande Cerimônia para o despertar do México! – Essa manifestação é organizada com um inusitado propósito: como protesto pelo silêncio da mídia frente aos abusos e violência do governo e pela forte repressão, os participantes da marcha teriam suas bocas seladas com fitas adesivas e todos deveriam abster-se de pronunciar qualquer som até chegarem ao Zócalo! Isso veio de encontro à natureza da cerimônia que deveria ser levada a cabo pela Rainha do México!
· Novamente o número de participantes supera o necessário para se efetivar o ritual, nesse dia memorável e histórico, cerca de 700.000 pessoas marcharam no mais absoluto silêncio!
· Ao chegar ao Zócalo, a multidão silenciosa escutou Regina pronunciar por três vezes o sagrado mantra/nome do país: ME – XI – CO !
Mas somente no silêncio sua voz se escutará
· 16 de setembro de 1968 – Aproxima-se o equinócio e as Olimpíadas, o “cárcere da lua” aos poucos retorna, a repressão do governo começa a surtir efeito e o movimento aos poucos perde força. Regina se dá conta que o despertar do chakra mexicano foi parcial pois ela conseguiu “acordar” o Popocatépetl, o vulcão masculino, porém a grande força feminina, o Iztaccíhuatl, permanece em repouso.
· É então que a Rainha do México recebe, de um enxame de abelhas e da rainha da colméia, uma importante revelação: o motivo de seu “fracasso” havia sido o forte desequilíbrio causado pela substituição do culto feminino em Tlatelolco por cultos essencialmente masculinos, isso foi feito por sacerdotes homens na época dos Astecas, no reinado de Axayácatl em 1473. Uma importante personagem desse acontecimento, que se opôs ao domínio masculino, foi uma mulher chamada Citlalmina.
· Para retomar o equilíbrio, será necessário realizar um ritual com o sacrifício de 400 pessoas que se ofereçam em holocausto e que sejam capazes de perdoar seus algozes!
E em caso de surdez um sacrifício irá fazer
· 21 de setembro de 1968 (equinócio de outono no norte) – O “cárcere da lua” volta a hipnotizar e adormecer as pessoas, aos poucos o país retorna à normalidade e o assunto do momento são as Olimpíadas que se aproximam.
· Em uma tentativa de reacender o movimento, os estudantes organizam mais uma manifestação, dessa vez na Praça das Três Culturas em Tlatelolco, próximo à Basílica da Virgem de Guadalupe.
· Regina, os quatro guardiões e a testemunha começam a recrutar, nos Centros de Mexicanidade, os voluntários e aptos para o sacrifício. Apesar da insistência da testemunha, Regina nega que ele participe do holocausto.
· 02 de outubro de 1968 – Dia da manifestação estudantil na Praça das Três Culturas, em Tlatelolco. Paralelo à mobilização dos estudantes, Regina e os mártires se preparam na Basílica da Virgem de Guadalupe para o sacrifício. Com a Rainha do México são 399 pessoas prontas e aptas a doarem suas vidas, falta uma para completar o número necessário!
· Da Basílica, Regina, os quatro guardiões e os demais mártires deslocam-se para a Praça das Três Culturas. Lá chegando, aproximam-se do altar pré-colombiano da praça, que já está lotada com os estudantes que insistem em retomar o movimento.
· Aproxima-se de Regina um maltrapilho garoto de cerca de dez anos, a imagem da desnutrição e do desamparo, um corpo esquelético vestindo trapos. Com um pequeno pedaço de papel ele faz um origami em forma de borboleta e o presenteia a ela. Quando Regina perguntou qual o seu nome, o pobre menino respondeu: Não sei!
· Apesar da falta de uma pessoa para completar as 400 necessárias para o ritual, o grupo de mártires reúne-se no altar de pedras de forma circular. Os estudantes levam a cabo sua manifestação e Regina tenta adverti-los a deixar a praça e do perigo que correm. Súbito, um helicóptero que sobrevoava a praça lança um rojão que a ilumina, produzindo desconforto entre os presentes, em seguida, numerosos sujeitos à paisana começam a disparar armas de fogo de forma indiscriminada, apoiados de imediato pelos soldados que tinham permanecido cercando a única saída possível.
· Nesse momento Regina escuta alguém pronunciar seu antigo nome de outra vida: Citlalmina! Era o garoto sem nome que corria em direção aos mártires e no qual ela identificou como a reencarnação de Tecpatl, o genial artista pré-colombiano, autor das esculturas de Coatlicue e do famoso Calendário Asteca. Regina não tinha necessidade nem tempo de dizer aos outros mártires que seu sacrifício não seria em vão pois com o menino o número de autênticos mexicanos completava 400!
· Para retomar o equilíbrio, será necessário realizar um ritual com o sacrifício de 400 pessoas que se ofereçam em holocausto e que sejam capazes de perdoar seus algozes!
E em caso de surdez um sacrifício irá fazer
· 21 de setembro de 1968 (equinócio de outono no norte) – O “cárcere da lua” volta a hipnotizar e adormecer as pessoas, aos poucos o país retorna à normalidade e o assunto do momento são as Olimpíadas que se aproximam.
· Em uma tentativa de reacender o movimento, os estudantes organizam mais uma manifestação, dessa vez na Praça das Três Culturas em Tlatelolco, próximo à Basílica da Virgem de Guadalupe.
· Regina, os quatro guardiões e a testemunha começam a recrutar, nos Centros de Mexicanidade, os voluntários e aptos para o sacrifício. Apesar da insistência da testemunha, Regina nega que ele participe do holocausto.
· 02 de outubro de 1968 – Dia da manifestação estudantil na Praça das Três Culturas, em Tlatelolco. Paralelo à mobilização dos estudantes, Regina e os mártires se preparam na Basílica da Virgem de Guadalupe para o sacrifício. Com a Rainha do México são 399 pessoas prontas e aptas a doarem suas vidas, falta uma para completar o número necessário!
· Da Basílica, Regina, os quatro guardiões e os demais mártires deslocam-se para a Praça das Três Culturas. Lá chegando, aproximam-se do altar pré-colombiano da praça, que já está lotada com os estudantes que insistem em retomar o movimento.
· Aproxima-se de Regina um maltrapilho garoto de cerca de dez anos, a imagem da desnutrição e do desamparo, um corpo esquelético vestindo trapos. Com um pequeno pedaço de papel ele faz um origami em forma de borboleta e o presenteia a ela. Quando Regina perguntou qual o seu nome, o pobre menino respondeu: Não sei!
· Apesar da falta de uma pessoa para completar as 400 necessárias para o ritual, o grupo de mártires reúne-se no altar de pedras de forma circular. Os estudantes levam a cabo sua manifestação e Regina tenta adverti-los a deixar a praça e do perigo que correm. Súbito, um helicóptero que sobrevoava a praça lança um rojão que a ilumina, produzindo desconforto entre os presentes, em seguida, numerosos sujeitos à paisana começam a disparar armas de fogo de forma indiscriminada, apoiados de imediato pelos soldados que tinham permanecido cercando a única saída possível.
· Nesse momento Regina escuta alguém pronunciar seu antigo nome de outra vida: Citlalmina! Era o garoto sem nome que corria em direção aos mártires e no qual ela identificou como a reencarnação de Tecpatl, o genial artista pré-colombiano, autor das esculturas de Coatlicue e do famoso Calendário Asteca. Regina não tinha necessidade nem tempo de dizer aos outros mártires que seu sacrifício não seria em vão pois com o menino o número de autênticos mexicanos completava 400!
. Com a bandeira do México enrolada em seu corpo, as últimas palavras de Regina foram: ME – XI – CO, que ela conseguiu pronunciar antes que um tiro proveniente do helicóptero ceifasse sua vida. Lentamente foram sucumbindo, vítimas de rajadas de metralhadora, os mártires no altar, entre eles, o pequeno menino. Ao redor uma cena de pesadelo, centenas de jovens sendo covardemente massacrados pelos tiros dos soldados, esse trágico episódio ficou conhecido na história recente do país como o Massacre de Tlatelolco!
· Na verdade, no altar, encontravam-se 401 pessoas, pois contrariando as determinações de Regina, a testemunha os acompanhou para morrer junto aos mártires. Porém, foi o único a milagrosamente sobreviver, e desmaiado e confundido aos mortos, foi jogado em um caminhão do exército e, quando recobrou a consciência, conseguiu resgatar o corpo sem vida de Regina por meio de suborno aos soldados.
· A testemunha levou o corpo da Rainha do México até a Aldeia de los Reyes, ali, junto com alguns concheros, dançarinos astecas membros dos grupos de mexicanidade, depositaram o corpo, à meia noite, em uma caverna nas montanhas.
· No dia seguinte, ao despertar, a testemunha se deparou com um céu claro e aberto, ele olhou para os vulcões, que resplandeciam em sua máxima beleza e poder, constatando que o sacrifício não havia sido em vão, o casal sagrado, Popocatépetl e Iztaccíhuatl estavam “despertos”, o chakra mexicano foi desbloqueado e ativado, o equilíbrio recomposto!
Cuja luz por milênios o caminho iluminará.
· Ao voltar para a cidade do México, ele se deparou com alguns estudantes do movimento que o reconheceram como sobrevivente do Massacre de Tlatelolco e fizeram o sinal de “V” da vitória com as mãos. Eles lhe pediram para sugerir uma frase para um cartaz que denunciaria o massacre, a testemunha então, com um pincel vermelho, cor de sangue, escreveu: Dos de Octubre NO SE OLVIDA - 2 DE OUTUBRO NÃO SE ESQUECE!
Ao país das águias sua rainha voltará
O cárcere da lua precisará romper
Guardiões de outros tempos ao seu lado vão vir
E unidos todos juntos a batalha irão dar.
Sonâmbulos ambulantes irão vê-la avançar
E o único desperto sua ajuda pedirá
Os piores e os melhores por ela se unirão
E a água dos céus a todos limpará.
Com toques do passado o presente se fará ouvir
Mas somente no silêncio sua voz se escutará
E em caso de surdez um sacrifício irá fazer
Cuja luz por milênios o caminho iluminará.
· Na verdade, no altar, encontravam-se 401 pessoas, pois contrariando as determinações de Regina, a testemunha os acompanhou para morrer junto aos mártires. Porém, foi o único a milagrosamente sobreviver, e desmaiado e confundido aos mortos, foi jogado em um caminhão do exército e, quando recobrou a consciência, conseguiu resgatar o corpo sem vida de Regina por meio de suborno aos soldados.
· A testemunha levou o corpo da Rainha do México até a Aldeia de los Reyes, ali, junto com alguns concheros, dançarinos astecas membros dos grupos de mexicanidade, depositaram o corpo, à meia noite, em uma caverna nas montanhas.
· No dia seguinte, ao despertar, a testemunha se deparou com um céu claro e aberto, ele olhou para os vulcões, que resplandeciam em sua máxima beleza e poder, constatando que o sacrifício não havia sido em vão, o casal sagrado, Popocatépetl e Iztaccíhuatl estavam “despertos”, o chakra mexicano foi desbloqueado e ativado, o equilíbrio recomposto!
Cuja luz por milênios o caminho iluminará.
· Ao voltar para a cidade do México, ele se deparou com alguns estudantes do movimento que o reconheceram como sobrevivente do Massacre de Tlatelolco e fizeram o sinal de “V” da vitória com as mãos. Eles lhe pediram para sugerir uma frase para um cartaz que denunciaria o massacre, a testemunha então, com um pincel vermelho, cor de sangue, escreveu: Dos de Octubre NO SE OLVIDA - 2 DE OUTUBRO NÃO SE ESQUECE!
Ao país das águias sua rainha voltará
O cárcere da lua precisará romper
Guardiões de outros tempos ao seu lado vão vir
E unidos todos juntos a batalha irão dar.
Sonâmbulos ambulantes irão vê-la avançar
E o único desperto sua ajuda pedirá
Os piores e os melhores por ela se unirão
E a água dos céus a todos limpará.
Com toques do passado o presente se fará ouvir
Mas somente no silêncio sua voz se escutará
E em caso de surdez um sacrifício irá fazer
Cuja luz por milênios o caminho iluminará.
Lama Tagdra Rimpoche
· Após o despertar do chakra mexicano, o fluxo energético retomou seu caminho em direção ao sul, outro bloqueio em seu trajeto apresentou-se no canal construído no Panamá, onde cerimônias ao redor do fogo foram convocadas pelos anciãos maias para desobstruir sua rota.
· 21 de março de 2.008 (um dia após o equinócio de primavera no norte) – 40 anos após o início do movimento de Regina na Pirâmide da Lua em Teotihuacán é convocada a Cerimônia dos 8.000 Tambores por Guardiões da Tradições Ancestrais Mexicanas para efetivar a cura da Mãe Terra e o restabelecimento do equilíbrio energético a nível planetário! Começam as manifestações no Tibet e em todo mundo contra o domínio chinês, país sede das Olimpíadas daquele ano!
· Abril de 2008 – Durante o Festival Ollinkan de Culturas de Resistência, em Tlalpan, México-DF, representantes da Comunidade dos Arturos (agrupamento familiar, na região metropolitana de Belo Horizonte e formado pelos descendentes de africanos remanescentes de quilombo), realizam três apresentações na região metropolitana da cidade do México. A principal manifestação cultural dos Arturos é o congado, onde, nas Festas e ocasiões solenes, tocam seus Tambores Sagrados em louvor de Nossa Senhora do Rosário.
· A terceira e última apresentação dos Arturos, no Bosque de Tlalpan, foi encerrada com a multidão, emocionada pelos toques dos Tambores Sagrados do Congado, gritando “BRASIL”! Junto com a resposta dos brasileiros no palco ao microfone: “MÉXICO”! Após esse momento mágico, os Arturos fizeram questão de visitar a Basílica da Virgem de Guadalupe, onde se emocionaram ao contemplar a imagem da Santa, milagrosamente estampada há mais de quinhentos anos no manto do índio Juan Diego. Para o Brasil, protegida dentro de um tambor, veio uma imagem da Virgem mexicana, que hoje se encontra no altar da capela da Comunidade, em Contagem-MG.
· Janeiro de 2009 – O Fórum Social Mundial da Amazônia, assim chamada aquela edição do evento por acontecer em Belém do Pará, é aberto com uma gigantesca passeata na qual, as pessoas que percorria as ruas do centro da capital paraense, ficaram completamente encharcada por uma tempestade que lavou toda a cidade e a alma daquelas pessoas. Durante o Fórum, foi acendido às margens de um rio por um Sacerdote Maia da Guatemala, um Fogo Sagrado, onde o ancião saudou a Amazônia! Além disso, muitas Cerimônias foram realizadas pelas diferentes tribos e Tradições, dos Quatro Cantos do Mundo!
· Uma antiga profecia indígena mexicana diz que a Cura da Terra estaria bem próxima quando o milho começassem a nascer com as quatros cores desse alimento sagrado: vermelho, amarelo, negro e branco, juntas na mesma espiga. Para alguns, as cores simbolizam os indígenas, asiáticos, africanos e europeus unidos como humanidade!
· 22 de dezembro de 2.012 (solstício de verão no hemisfério sul) - O fluxo energético terá finalmente completado seu trajeto e estará assentado nas sagradas montanhas da Cordilheira do Andes na América do Sul.
2 DE OUTUBRO NÃO SE ESQUECE!
Bibliografia:
PIÑA, Antonio Velasco. Regina – 2 de Octobre no se Olvida. Editorial Jus, México D.F., 1987
Vários. Regina y el Movimiento del 68 – treinta y três años después. Edad, México, 2001
______ Revista Libertárias - Rebeldias. Nº 4, Editora Imaginário, São Paulo, dezembro de 1998.
Nenhum comentário:
Postar um comentário